domingo, 14 de setembro de 2014

Descanso


Minha vida tem sido sofrida
Adormece a cor da vida
Anoitece o seu brilhar

Como se ruísse algum jazido
Andando em frente e ferido
Esperando a treva amordaçar

Procuro trégua e não encontro
um destino, um colo, um porto
Inacessível além do mar

Se existir lugar, não há veículo
Que este corpo adormecido
em jaz, consiga transportar

O caminho mais fácil é a morte
Que caso tenha sorte
Irá me confortar

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